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Newsletter diária • 25 ago 2023

 
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Encontrar um apartamento, um quarto, uma cama… a vaga que mais conta para frequentar o Ensino Superior

 
 

Edição por Manuel Ribeiro

Este fim de semana vão ser conhecidos os resultados da primeira fase do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior. Cerca de 54 mil vagas abriram em julho, mais 671 do que no ano passado. Mas não é só com estas vagas que os estudantes têm de se preocupar, hoje em dia, quando chegam à faculdade.

Encontrar vaga num alojamento é cada vez mais a grande barreira para os estudantes frequentarem os cursos. Depois de colocados, muitos, sobretudo os estudantes deslocados, chegam a desistir por não conseguirem alojamento.

O governo diz ter adotado medidas no plano imediato para "contrariar estruturalmente o problema". Entretanto, as rendas sobem sem se vislumbrar descidas nos próximos tempos.

De acordo com um relatório do Observatório do Alojamento Estudantil, publicado no início de agosto, o preço médio de quartos e apartamentos para estudantes subiu 10,5% no último ano, ultrapassando os 400 euros em Lisboa e no Porto. Ou seja, arrendar um quarto no Porto custa em média 425 euros por mês e em Lisboa 450. Noutras cidades como Aveiro, Faro e Setúbal, os valores começam nos 320 e terminam nos 350 euros.

Estes são os valores médios praticados pelo mercado regulado. Entretanto, as associações académicas têm alertado para o arrendamento de casas e quartos “sem recibos”, aumentando ainda mais o valor. Além dos preços praticados, outro dos problemas relatados pelos alunos é a necessidade de “pagar duas e três rendas em avanço”, relatam as associações.

O secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, reconheceu que "o assunto preocupa o Governo" e reforçou as verbas do Plano Nacional de Alojamento, devendo concretizar 447 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em vários projetos que estão em construção e em fase de empreitada.

"Até ao verão de 2026 teremos duplicado a capacidade de alojamento de estudantes para 28 mil camas", disse, acrescentando que nove residências de estudantes vão ficar prontas este ano, em Lisboa, Porto, Faro, Torres Vedras, Batalha e Cascais, representando, no conjunto, cerca de 1.100 camas.

Sabendo que o problema precisa de ser resolvido imediatamente, o secretário de Estado do Ensino Superior assegurou o reforço ou aumento do complemento ao alojamento que é atribuído, juntamente com as bolsas, aos estudantes.

Pedro Nuno Teixeira disse ainda existirem protocolos com a Movijovem, com o Montepio, com a Associação de Hotelaria e até com Dioceses para permitir a exploração de espaços que possam servir os estudantes do Ensino Superior.

Resta saber se têm vagas...

 
 
José Couto Nogueira
 
 

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