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Newsletter diária • 11 out 2023

 
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Em Bruxelas discute-se a Ucrânia mas também o Hamas e Israel

 
 

Editado por Gonçalo Lopes

Os ministros da Defesa da NATO iniciam hoje uma reunião de dois dias em Bruxelas para discutir o apoio à Ucrânia face à invasão russa, mas parte do encontro também focará a recente escalada entre o Hamas e Israel.

Portugal vai marcar presença nesta reunião, sendo representado pela ministra da Defesa, Helena Carreiras. O ponto forte do encontro será então as ajudas à Ucrânia, sendo que antes da reunião da NATO propriamente dita haverá uma convenção do chamado Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, composto por cerca de 50 países incluindo Portugal, onde será discutido novo pacote de fornecimento de equipamento militar a Kiev, sobretudo devido ao inverno que se aproxima.

Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), mais a Suécia e a Ucrânia como convidados (Volodymyr Zelensky será um dos presentes), querem encontrar uma maneira de impedir a Rússia de reutilizar a estratégia de bombardear infraestruturas críticas e assim penalizar fortemente o bem-estar da população ucraniana.

Mas nesta reunião, a grande dúvida será mesmo o tempo que será dado ao tema Ucrânia e agora ao conflito entre o grupo islâmico palestiniano Hamas e Israel (um parceiro da NATO), iniciado no sábado passado. São vários os especialistas que apontam que, neste momento, as baterias apontem mesmo no sentido do que se passa em Gaza, de forma a que os aliados tentem controlar a escalada neste enclave. Ou seja, nestes dois dias de reuniões, se o prato forte era inicialmente a discussão de novas formas de ajuda à Guerra na Ucrânia, e aos ucranianos, agora tudo poderá mudar de figura.

É verdade que alguns ministros já vieram a público falar da Ucrânia e das ajudas necessárias, mas os Estados Unidos, através da sua embaixadora dos Estados Unidos junto da NATO, Julianne Smith, já salientaram a importância do que se está a passar na Faixa de Gaza. Os EUA voltaram a mostrar apoio a Kiev, mas também não se esqueceram de Telavive no momento do discurso da sua embaixadora, esta última terça-feira.

Os 31 Estados-membros da aliança vão assim abordar de que maneira é que é possível auxiliar Israel na luta contra o Hamas, organização que a NATO classifica como terrorista, mas preservando a população palestiniana e caminhando no sentido de desagravar as tensões.

Depois do bombardeamento massivo, no último fim de semana, reivindicado pelo Hamas contra o território e a população israelitas, as preocupações prendem-se agora com a possibilidade de uma guerra em larga escala no território de Gaza, um enclave palestiniano completamente cercado pelas tropas israelitas.

Os Estados Unidos, por exemplo, já prometeram estar disponíveis para apoiar Israel na luta contra o Hamas.

*Com Lusa