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Newsletter diária • 19 set 2023

 
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Combustíveis sobem. Alternativas? Não se encontram

 
 

Edição por David Pacheco

A crise dos combustíveis continua sem fim à vista. Esta semana a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) subiu o preço médio semanal em 1,8% para a gasolina e 3,6% para o gasóleo.

Apesar das subidas alarmantes nos preços dos combustíveis, Portugal continua a ser dos países da União Europeia que mais investe em estradas. Segundo a Greenpeace, Portugal investiu mais do triplo em estradas do que em ferrovias: 23,4 mil milhões de euros face a 7,7 mil milhões, entre 1995 e 2018.

A criação de um passe de 49 euros, para os utilizadores dos comboios regionais, que entrou a vigor no primeiro de agosto, pode ser um sinal de melhoria, mas a verdade é que a ferrovia em Portugal apresenta a terceira maior redução da rede ferroviária, depois da Letónia e da Polónia.

A isto juntam-se as vagorosas obras nas linhas férreas. Por exemplo, a Linha da Beira Alta, que faz ligação entre Portugal e Espanha está em obras e é a terceira vez que a Infraestruturas de Portugal (IP) falha o prazo anunciado para a reabertura deste troço da linha (Pampilhosa, Guarda), com o qual o próprio ministro da Infraestruturas, João Galamba, também se tinha comprometido. Prazo este, que era de 12 de novembro de 2023.

Em vésperas do Conselho de ministros dos Transportes da União Europeia, a Greenpeace apela aos governos “para que corrijam a sua incapacidade histórica de incentivar os comboios em vez dos transportes privados movidos a petróleo e para que deixem de encerrar estações ferroviárias regionais, reabram infraestruturas ferroviárias desativadas e transfiram maciçamente o financiamento dos transportes rodoviários e aéreos para os caminhos-de-ferro, a fim de garantir a redução das emissões de gases com efeito de estufa e a igualdade de acesso à mobilidade sustentável para todos”.

 
 
Ângelo Fernandes
 
 

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