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Newsletter diária • 08 set 2023

 
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Arroz mais caro no mundo, IVA 0 em Portugal e cereais em silos na Ucrânia

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

Em tempos de crise e de guerra a alimentação é sempre uma das maiores preocupações. Desta vez, a juntar à guerra e à crise nos países em vias de desenvolvimento, há uma guerra no país da Europa que conseguia atenuar a crise alimentar no resto do mundo. O celeiro do mundo, a Ucrânia, é-o cada vez mais, não por alimentar o mundo, mas porque se tornou um depósito de cereais sem destino.

Erdogan não conseguiu que a Rússia voltasse ao Acordo de exportação de cereais, o que levou a que, ontem, António Guterres, secretário-geral da ONU, tenha dito que a organização está "profundamente empenhada em retomar a iniciativa do Mar Negro", que permitia a exportação de cereais da Ucrânia, mas que são necessárias "garantias mútuas". Guterres defendeu o impacto positivo do acordo de transporte de cereais através do Mar Negro, considerando que a maioria das exportações da Ucrânia foram para países em desenvolvimento e que, globalmente, os preços baixaram.

Também hoje Charles Michel, Presidente do Conselho Europeu, disse que o bloqueio da Rússia aos portos da Ucrânia, desde que se retirou, em julho, de um acordo mediado pela ONU e pela Turquia, “é escandaloso e deve acabar". Acrescentando que “a oferta de um milhão de toneladas de cereais a África feita pelo Kremlin é absolutamente cínica”. “Os navios que transportam cereais devem poder aceder ao Mar Negro com total segurança”, sublinhou Michel, especificando que a iniciativa das Nações Unidas permitiu inicialmente entregar 32 milhões de toneladas, “em particular aos países em desenvolvimento”.

Estas declarações surgem no mesmo dia em que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) informou que os preços mundiais do arroz atingiram em agosto o nível mais elevado dos últimos 15 anos, com um aumento de 9,8% em relação a julho, depois de a Índia, o maior exportador mundial de arroz, ter imposto restrições à exportação.

Em Portugal, os preços dos bens essenciais vão continuar (mais) controlados, uma vez que o  Conselho de Ministros aprovou o prolongamento da isenção temporária de IVA do cabaz alimentar até ao final do ano. O que levou o diretor-geral Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), Gonçalo Lobo Xavier, a lembrar que a prorrogação do IVA zero no cabaz alimentar é uma medida "importante", mas é preciso "continuar a apoiar os agricultores portugueses".

*Com Lusa

 
 
 
 

 
 

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