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Newsletter diária • 11 mai 2023

 
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Ai, ai… colesterol

 
 

Edição por Manuel Ribeiro

A Mimicat passou à final do Festival da Eurovisão e no próximo sábado vai seguramente representar Portugal (e Coimbra) com todo o coração. Mas não é o festival que trata a newsletter de hoje.

Hoje destaco a divulgação de um estudo sobre o “colesterol mau" para o coração, também conhecido por LDL.

Segundo o estudo realizado para a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), que envolveu 800 pessoas maiores de 18 anos, 88% dos inquiridos, com idades entre os 18 e os 24 anos, não sabem qual o valor do seu colesterol. Dos 25 aos 44 anos, 86% também dizem desconhecer esse valor. À medida que a idade dos inquiridos vai aumentando, baixa a percentagem, dos 45 aos 64 anos, 66% respondeu não saber e no grupo dos maiores de 65 anos, 69% respondeu desconhecer esse valor.

A parte positiva do estudo é que a grande maioria dos inquiridos sabe que o colesterol é uma gordura que circula no corpo das pessoas (89%), e 64% refere que o valor normal é inferior a 190 mg/dL. Mas há o chamado "colesterol bom" (HDL) e o "colesterol mau" (LDL). Basicamente, a diferença entre ambos é que o LDL entope as artérias e o HDL limpa.

De entre as doenças provocadas por colesterol "mau" elevado, 42% destaca o acidente vascular cerebral (AVC), 25% o enfarte miocárdio e 18% as doenças cardiovasculares. Como principal causa do enfarte miocárdico, 49% aponta o colesterol elevado e 32% a hipertensão.

À Lusa, o presidente da FPC, Manuel Carrageta, afirmou que o estado de saúde dos portugueses “piorou após a pandemia e as doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal”, sendo responsáveis por cerca de 30.000 mortes anualmente, quase um terço do total de óbitos.

No estudo, um terço dos inquiridos “considera falso que alguns suplementos alimentares fazem melhor ao colesterol do que as estatinas que os médicos receitam”. Quererá isso dizer que os outros dois terços acreditam que os suplementos alimentares fazem bem ao colesterol ou não sabem e não respondem?

Manuel Carrageta salienta a importância para o tratamento com estatinas, que assegurou serem “fármacos seguros e fundamentais” para reduzir estas doenças, ao contrário da ideia que “se criou na opinião pública” e aponta que muitos dos óbitos de causa cardiovascular que ocorrem antes dos 70 anos podem ser evitados.

A Fundação Portuguesa de Cardiologia sublinha que os níveis de colesterol mau (LDL) são um dos principais fatores de risco das doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. O melhor é conhecer os resultados do estudo, “Os Portugueses e o Colesterol 2023”, que vai ser divulgado hoje na apresentação da campanha da fundação “Maio, mês do coração”.

 
 
 
 

 
 

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