A leste algumas coisas de novo
Edição por Ana Maria Pimentel
Ontem o dia terminou com uma notícia que irrompeu pelas redações: "O Ministério dos Negócios Estrangeiros convocou o Embaixador da Federação Russa em Lisboa para prestar esclarecimentos no seguimento da morte de Alexei Navalny, um dos principais opositores políticos do regime de Vladimir Putin", pode ler-se em nota enviada às redações.
Portugal não esteve sozinho na decisão também a Polónia chamou ontem o Embaixador russo em Varsóvia, e já no dia anterior a Eslovénia, Espanha, Suécia, Alemanha, Holanda haviam chamado os respectivos diplomatas. Hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros francês, espanhol e norueguês convocaram os embaixadores russos. O motivo é comum a todos e vem no seguimento da morte em prisão do opositor Alexei Navalny.
Também o chefe da diplomacia da União Europeia, Joseph Borrell, disse que Putin deveria “prestar contas” sobre a morte de Navalny, depois de ter recebido a viúva, em Bruxelas. Yulia Navalnaya, tem juntado esforços para manter viva a chama da luta que alumiou a vida do marido. Se ontem esteve em Bruxelas, amanhã a viúva do opositor político russo Alexei Navalny estará presente na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo (França).
Se Navalnaya até à morte do marido dizia nunca querer ter um papel na política ou no ativismo - embora a vida a tenha empurrado para aí algumas vezes - anunciou já que irá continuar a luta política do marido, cujo corpo ainda não foi entregue à família.
Um símbolo da oposição a Putin, mas nem por aí uma figura querida na Ucrânia. Embora tivessem um inimigo comum, Navalny defendia, por exemplo, a anexação da Crimeia. Contudo, poderá ser a sua morte que volta a levar os holofotes à luta dos ucranianos.
Numa altura em que a ajuda internacional nunca fez tanta falta quanto agora. O Presidente da Ucrânia alertou que o atraso nas entregas de armas dos aliados ocidentais está a abrir a porta para avanços no campo de batalha pelas forças russas e a tornar a luta dos ucranianos "muito difícil". Tão difícil que aumenta o descrédito internacional, uma sondagem revelou hoje que apenas 10% dos cidadãos da União Europeia (UE) acreditam que a Ucrânia vai vencer a guerra com a Rússia e defendem cada vez mais um acordo de paz.
E para o futuro? Vença quem vencer, a Ucrânia terá três milhões de veteranos em resultado da invasão russa, estima a vice-ministra da tutela. Mas focados na vitória, e na autodeterminação do país, está já a ser preparada nova legislação que apoie desde já centenas de milhares de combatentes na sua reintegração na vida civil.
*Com Lusa
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