Dados do supervisor bancário hoje divulgados no portal BPStat apontam que a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação passou de 3,51% em fevereiro de 2023 para um máximo de 4,27% em setembro de 2023.

Desde então este valor tem vindo a descer e atingiu em fevereiro 3,91%, contra 4,05% em janeiro.

Por tipo de negociação, a taxa de juro média dos novos contratos de crédito à habitação caiu 0,09 pontos percentuais face a janeiro, para 3,72%, aproximando-se dos homólogos 3,64%.

Por sua vez, a taxa de juro média dos contratos renegociados foi de 4,23%, que compara com 4,43% em janeiro deste ano e 3,32% em termos homólogos.

Em fevereiro, a taxa mista reforçou a posição de principal modalidade dos novos créditos à habitação, representando 72,2% do total, subindo face aos 69,4% do mês anterior e 23,8% há um ano.

Por sua vez, a predominância da taxa variável baixou para 24% (26,2% em janeiro e 71,3% em fevereiro de 2023) e a da taxa fixa recuou para 3,8% (4,4% em janeiro e 4,9% em fevereiro de 2023).

Em fevereiro, a prestação média mensal foi de 426 euros, representando um aumento de 76 euros face ao mesmo mês de 2023, mas mantendo-se face a janeiro.

Os dados hoje divulgados pelo regulador bancário acrescentam que a Euribor a seis meses reforçou, em março, a sua fatia no ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, cuja liderança ganhou em janeiro.

Em fevereiro, a Euribor a seis meses representou 36,6% do ‘stock’ de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável, seguindo-se a Euribor a 12 (34,7%) e a Euribor a três meses (24,6%).

Quanto às amortizações antecipadas de crédito à habitação, estas representaram em fevereiro 0,91% do ‘stock’, depois de os 1,29% de janeiro terem sido “o segundo mais elevado desde o início da série estatística, em dezembro de 2021”.