De acordo com dados hoje divulgados pelo gabinete estatístico europeu, quando expressos em paridade do poder de compra — uma referência comum que elimina as diferenças de níveis de preços entre países — os preços mais altos da eletricidade para consumo doméstico foram registados na Roménia (27,8 ppc por 100 kWh), Alemanha (26,8), Espanha (26,2), Portugal (26,0), Bélgica (25,9) e Chipre (25,1).

Os preços mais baixos, em paridade de poder de compra, foram, no segundo semestre de 2019, registados na Finlândia (14,4 ppc por 100 kWh), Luxemburgo (14,6), Malta (15,4), França (17,5), Suécia (17,6), Estónia (18,2), Hungria e Holanda (18,3 cada).

Entre o segundo semestre de 2018 e o segundo semestre de 2019, Portugal registou a terceira maior quebra (-4,9%) dos preços da eletricidade, para os 21,8 euros por 100 kWh, depois da Dinamarca (-6,3%) e da Grécia (-5,8%).

Os maiores aumentos, por seu lado, tiveram lugar na Holanda (19,6%), Lituânia (14,3%) e República Checa (11,0%).

Na zona euro, os preços da eletricidade para uso doméstico subiram 1,3% para os 21,6 euros por 100 kWh, enquanto na UE o aumento foi de 2,3% para os 21,7 euros/100 kWh.

No que respeita à proporção de impostos e taxas no preço da eletricidade, em Portugal estes pesam 49% do preço, contra 41% na zona euro e 40% na UE.