Segundo fonte da empresa, a Administração da Aviação Civil da China já autorizou o voo, que arranca a 30 de agosto e vai substituir a ligação direta, entre Hangzhou, costa leste da China, e Lisboa, com paragem em Pequim, suspenso em outubro passado.

O voo vai ter três frequências por semana e ficará a cargo dos aviões Airbus A330, com capacidade máxima para 440 passageiros.

O pedido original às autoridades chinesas, feito no ano passado pela Capital Airlines, referia apenas dois voos por semana, com partida em Xi’an e chegada em Lisboa, excluindo Pequim da rota, uma decisão criticada pelas autoridades portuguesas.

Na altura, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, considerou a ligação a Pequim “muito importante”.

“Não temos nada a objetar, evidentemente, a que haja outras ligações aéreas, e quanto mais melhor, mas a ligação Pequim – Lisboa é muito importante, e esses foram os termos da iniciativa em que resultou o lançamento do voo”, lembrou.

“O seu potencial para o turismo e desenvolvimento das relações entre os povos [português e chinês] são evidentes, e ajudará muito às relações comerciais e de investimento”, acrescentou.

No primeiro ano que voou para Portugal, a Capital Airlines transportou mais de 80 mil passageiros, segundo dados da empresa. A taxa média de ocupação do voo fixou-se nos 80%, nos meses mais fracos, enquanto na época alta superou os 95%.

A Capital Airlines é detida em parte pelo grupo chinês HNA, que enfrenta uma grave crise de liquidez, depois de ter fechado 2017 com uma dívida de 598 mil milhões de yuan (cerca de 77 mil milhões de euros).

Em dezembro passado, no entanto, o outro acionista do grupo, a firma estatal Beijing Tourism Group, aumentou a sua participação na companhia aérea, através de uma injeção de capital e aquisição de parte das ações detidas pela HNA.

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