Em comunicado, a ASAE disse que “foram realizadas pesquisas de dados informáticos em quatro equipamentos, alegadamente usados para promover a prática do crime em investigação e desenvolvimento de atividade ilegal, designadamente na usurpação de funções médicas”.

Na ação foram apreendidos equipamentos e artigos utilizados na prática de cuidados de saúde estéticos, documentos e ainda 123.310 euros, dinheiro ‘vivo’ que estava “oculto num respiradouro de parede do estabelecimento objeto da busca”.

A ASAE considera haver indícios de esse dinheiro corresponder “a receitas resultantes das atividades ilegais, com não emissão de faturas e alegada evasão fiscal”.

A responsável da clínica foi constituída arguida e sujeita a termo de identidade e residência.

A ASAE termina o comunicado a dizer que continuará a investigar “o fenómeno da intrusão em atos exclusivos para os quais apenas os médicos estão habilitados”.