Em outubro de 2022, o ministro do interior da França anunciou a presença de 600 mil espetadores na cerimónia que está prevista para as margens do rio Sena.

“A ideia é ter 100 mil pessoas nas plataformas inferiores”, com bilhetes pagos, e “mais de 220 mil pessoas nas plataformas superiores”, com bilhetes gratuitos, indicou hoje Gérald Darmanin no canal público France 2.

Os Jogos Olímpicos terão, pela primeira vez, uma cerimónia de abertura a decorrer fora de um estádio, decisão que tem criado preocupações ao nível da segurança e crescentes preocupações com terrorismo em França.

A 10 de janeiro, o presidente do comité organizador de Paris2024, Tony Estanguet, reiterou que a cerimónia de abertura acontecerá no rio Sena e que não há plano alternativo.

“Trabalhamos numa cerimónia no Sena, não em outro lugar”, insistiu Estanguet, numa entrevista à emissora France Inter, na qual ressalvou que poderá haver “uma série de medidas de adaptação” se existirem riscos de segurança, mas apenas em termos de cibersegurança ou condições meteorológicas adversas.

O antigo canoísta olímpico respondia assim a uma questão sobre “um plano B ou C”, após o presidente francês, Emmanuel Macron, ter levantado dúvidas em finais de dezembro ao revelar que existiam cenários alternativos para a cerimónia de abertura, sem precisar quais.

Nessa entrevista à France Inter, o presidente do comité organizador de Paris2024 vincou que a segurança “é a base do sucesso dos Jogos” e falou da criação de uma ‘bolha de segurança’ para controlar os 400.000 assistentes esperados nas margens do Sena.