Esta posição foi transmitida na rede social Twitter por António Costa, após ter recebido em  São Bento o chefe de Estado búlgaro, Rumen Radev, que está a realizar uma visita oficial a Portugal.

Na reunião com o Presidente da República da Bulgária, o primeiro-ministro disse que foram discutidos temas da “agenda bilateral e europeia, como a autonomia e segurança energética da União Europeia”.

“Convergimos na necessidade de respostas conjuntas aos desafios atuais da situação securitária na Europa, mantendo solidariedade com a Ucrânia”, escreveu António Costa.

Na terça-feira, no Porto, no primeiro dia de visita oficial a Portugal, o Presidente da República da Bulgária afirmou apoiar “incondicionalmente” o início das negociações para a adesão da Albânia à União Europeia.

“Na semana passada, o Presidente da Albânia esteve em visita à Bulgária e declarei a nossa posição, nomeadamente que apoiamos incondicionalmente o início das negociações para a adesão da Albânia à União Europeia”, disse Rumen Radev aos jornalistas numa conferência de imprensa conjunta com o homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa.

Na mesma conferência de imprensa, o chefe de Estado português defendeu que a NATO e a União Europeia devem continuar a atuar dentro dos limites dos seus tratados, apesar da violação do direito internacional humanitário pela Rússia na guerra na Ucrânia.

Ambos os chefes de Estado concordaram ainda que a existência de crimes de guerra e violações do direito internacional na Ucrânia devem ser investigadas.

“A posição europeia tem sido muito clara, que é sempre de se encontrar no decurso desta guerra, como eu disse absurda na forma como arrancou em termos de legitimidade politica, jurídica, humanitária, tudo o que se encontra que suscite problemas que são problemas de direito Internacional, nomeadamente Direito Internacional Humanitário, deve ser investigado”, defendeu Marcelo Rebelo de Sousa.

Rúmen Radev apelou a que “se organize uma investigação internacional para apurar a verdade e os responsáveis por esses atos bárbaros devem ser punidos imediatamente”, deixando um aviso: “Se nós não fizermos isso, esta guerra continuará e quanto mais vitimas inocente houver mais difícil será chegar à paz”.