Fonte judicial disse à agência Lusa que os arguidos ficaram sujeitos à medida de coação de “suspensão de funções”, depois de presentes a primeiro interrogatório judicial no TIC do Porto.

Em comunicado divulgado na terça-feira, a Polícia Judiciária (PJ) explicou que a investigação, realizada no âmbito de um inquérito que corre termos no Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto, partiu de participação da GNR, entidade que “prestou permanente colaboração nas diligências desenvolvidas”.

“No âmbito da operação, que decorreu no distrito de Aveiro, foram levadas a cabo diversas buscas domiciliárias e não domiciliárias”, indicava a mesma nota.

A GNR emitiu, também na terça-feira, uma nota de esclarecimento a confirmar a realização de buscas nas instalações do Posto Territorial de Lourosa e no Posto Territorial de Canedo, no concelho de Santa Maria da Feira, que culminaram na detenção de dois militares da Guarda.

“Ressalva-se que este processo teve origem na própria Guarda, tendo as diligências processuais levadas a cabo pela Polícia Judiciária sido desenvolvidas em estreita articulação com a GNR”, referia a mesma nota.

A Guarda adiantou ainda que irá proceder ao levantamento do respetivo procedimento disciplinar inerente a este tipo de situações e reafirma o seu compromisso de “tolerância zero” a todas as formas de crimes, pautando a sua atuação diária pela “primazia da segurança e da salvaguarda de todo e qualquer cidadão”.