O diplomata adiantou que este ano a Rússia importou cerca de 10 mil milhões de metros cúbicos de gás do Turquemenistão, quase o dobro da quantidade importada em 2020.

Os volumes estão em linha com o período anterior a 2016, quando a Rússia suspendeu as importações de gás do ex-país soviético da Ásia Central no meio de disputas de preços e uma queda nos preços globais.

Moscovo retomou as compras de gás ao Turquemenistão em 2019, quando assinou um contrato de cinco anos que previa fornecimentos anuais de 5,5 mil milhões de metros cúbicos.

Ashgabat é extremamente dependente das exportações das suas vastas reservas de gás natural e a posição da Rússia em 2016 foi um duro golpe para a economia do país.

A China substituiu a Rússia como principal destino da exportação do gás da Turquemenistão. O seu Presidente, Gurbanguly Berdymukhamedov, disse que o país fornece anualmente 40 mil milhões de metros cúbicos de gás a Pequim.

No início deste ano, a estatal chinesa CNPC começou a trabalhar para abrir novos poços de campos de gás natural no Turquemenistão em troca de futuros fornecimentos de gás.

Segundo o acordo com a CNPC, o Turquemenistão vai fornecer 17 mil milhões de metros cúbicos de gás por ano durante o período de três anos, num total de 51 mil milhões de metros cúbicos de gás, como pagamento daqueles serviços.

O Turquemanistão está também a preparar a construção de um gasoduto que irá fornecer gás ao Afeganisãto, Paquistão e Índia.