"Em 2019, estive numa missão internacional no Campo de Refugiados de Moria, na Ilha de Lesbos, Grécia. Foi a experiência mais marcante da minha vida até hoje.

Quando estava na missão, escrevi uma história baseada num facto verídico: um pai que, todas as noites, saía da sua tenda, com o seu filho, para lhe mostrar as estrelas. Tocou-me muito ver isto todas as noites. Aquele pai, no meio do caos que era o Campo de Refugiados, tentava dar ao filho um momento de paz, de calma, de esperança. Uma lição de vida, de amor e de cumplicidade".

É assim que Dulce Machado descreve o propósito com que escreveu "O Pai que dá as Estrelas ao Filho” , editado pela Cordel De Prata, que é,  hoje apresentado publicamente, em Lisboa, no espaço Coletivo 284.

"Longe de casa o pequeno Léon cheio de curiosidade encontra na simples janela da sua tenda um portão secreto para o mundo. Ainda assim, o seu momento preferido são as pequenas viagens com Sahid, seu pai, que todas as noites o leva a ver as estrelas. São elas as protagonistas das histórias do pai que lhe conta as aventuras e peripécias da sua vida. Estas estrelas tão especiais são também como anjos protetores que um dia lhes darão asas rumo à liberdade. Uma história baseada num relato verídico, testemunhado na primeira pessoa num campo de refugiados".

A Associação Humanitária EntreMundos apoia o acolhimento e integração de Refugiados, Migrantes e Requerentes de Asilo. A organização apoia neste momento 45 pessoas Migrantes, Refugiados e Requerentes de Asilo Político e Humanitário com o apoio do Alto Comissariado para as Migrações e Segurança Social.