Realizado na Suécia, o estudo permite concluir que não há risco dos radiologistas usarem esta tecnologia para orientar melhor as suas análises.

Os investigadores basearam-se numa amostra de 80.000 mulheres, divididas em dois grupos de tamanho semelhante, que se submeteram a uma mamografia.

O primeiro grupo foi rastreado da forma clássica, com a opinião de dois radiologistas independentes. O segundo, por meio de um programa de IA e um radiologista.

O uso da IA não prejudicou a deteção, antes pelo contrário, aumentou levemente os resultados. A taxa de falsos positivos foi semelhante.

Os resultados podem, eventualmente, reduzir o número de radiologistas dedicados ao rastreio do cancro de mama, considerado uma das formas mais eficazes de se lutar contra este tumor.

Será necessário, no entanto, confirmar esses resultados ao longo do tempo. Para isso, os investigadores irão analisar, ao longo de dois anos, quantas mulheres em cada grupo receberam posteriormente um diagnóstico de cancro, mesmo o tumor não tendo sido detetado no rastreio inicial.