Enquanto a seleção do júri era concluída dentro do tribunal em Manhattan, Laura Coates, da CNN Internacional, narrou uma situação que se passou do lado de fora do edifício nomeadamente um homem que pegou fogo.

“Vejo um ser humano totalmente carbonizado”, disse Coates. Este homem estava na área designada para protestos fora do tribunal, informou a NBC.

O mesmo canal informa que o Departamento de Polícia de Nova Iorque já tinha forte presença fora do tribunal, devido à grande visibilidade do caso. Quando o fumo emergiu da área dedicada a protesto, correram para encontrar o que parecia ser um extintor de incêndio. Uma pessoa ferida foi, entretanto, colocada numa ambulância e levada para um hospital, informou o Departamento de Polícia de Nova Iorque à NBC.

O fogo está apagado e a investigação está em andamento, acrescentaram as autoridades. A CNN Internacional avança que o homem terá entrado num parque do outro lado da rua do tribunal e atirou panfletos para o ar. Depois terá tirado um objeto de uma mochila – não ficou imediatamente claro qual era o item – e incendiou-se.

Os investigadores estão agora a espalhar-se para recolher os panfletos que o homem atirou ao ar. Uma equipa da CNN no local observou um dos panfletos que dizia que "NYU is a mob front "a ("NYU (Universidade de Nova Iorque) é uma frente de máfia", em tradução livre) e tinha várias alegações de irregularidades contra a universidade.

Segundo a publicação TMZ,  o homem pode já ter sido identificado. No seu Substack, Max Azzarello colocou um manifesto online, onde afirmava que "sou o investigador que se incendiou à porta do julgamento de Trump em Manhattan. Este ato extremo de protesto é para chamar a atenção para uma descoberta urgente e importante."

Este evento acontece ocorre após a conclusão do último dia de seleção do júri para o julgamento de Donald Trump.

Esta semana, os advogados do Tribunal Criminal de Manhattan têm questionado potenciais jurados para encontrar as 12 pessoas, e seis suplentes, que terão a tarefa de decidir se Trump encobriu pagamentos a mulheres que alegaram ter tido casos com o antigo governante.