“Está em avaliação na PSP, podemos estar a falar de cinco a seis centenas de pessoas que alcançam as condições para poderem entrar em processo de aposentação, mas é um processo que ainda demora, nomeadamente da decisão do Ministério da Administração Interna e das Finanças”, disse aos jornalistas José Luís Carneiro.

O ministro, que falava à margem da cerimónia de tomada de posse dos dois novos superintendentes chefes e cinco novos superintendentes da Polícia de Segurança Pública, foi questionado sobre as reformas na PSP, sendo o envelhecimento do efetivo um dos principais problemas desta força de segurança.

Este fim de semana, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) enviou ao ministro uma carta na qual questionava a falta de efetivos e as razões de “ainda não terem sido libertados para a situação de pré-aposentação os polícias que já atingiram o limite de idade, definido no estatuto profissional, e que já colocaram o requerimento”.

Nas declarações aos jornalistas, o governante sublinhou que para “que esses polícias possam usufruir de um direito é preciso garantir esse rejuvenescimento e fortalecimento e é isso que está e curso”.

José Luís Carneiro destacou os 1000 novos polícias que dentro de dias terminam o curso e os outros 1000 que vão iniciar formação.

“Mais do dobro de candidatos para cerca de 1020 vagas que foram a concurso, isso é um sinal de atratividade das forças de segurança. Estamos a falar de mais de 2000 polícias”, disse.