O chefe de Estado brasileiro reiterou seu apoio as metas que foram impostas ao país para mitigar as mudanças climáticas e disse que a proteção ambiental está dentro das responsabilidades do Governo.

"Esta cerimónia é uma oportunidade para reafirmar nossos compromissos e divulgar ações para o meio ambiente. Hoje eu reitero o forte apoio do Brasil ao Acordo de Paris", afirmou o chefe de Estado.

Embora Michel Temer não tenha feito referência ao Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris na semana passada, o Governo brasileiro já divulgou um comunicado expressando sua "deceção" e "preocupação profunda" com esta decisão.

"De nossa parte vamos honrar as metas ambiciosas e exequíveis que assumimos. O Brasil dará sua contribuição", disse Michel Temer.

O Presidente brasileiro acrescentou que "o mundo é um só e não temos nenhuma segunda chance. O esforço para proteger deve ser global".

O Brasil já havia ratificado em setembro do ano passado o Acordo de Paris, mas, com a promulgação do documento todos os compromissos passam a ter força de lei.

O país prometeu, entre outras coisas, reduzir em 37% as suas emissões de gases de efeito estufa até 2025, e em 43% até 2030. Além disso, também assumiu o compromisso de reflorestar 12 milhões de hectares de florestas degradadas e aumentar para 45% a quota das energias renováveis na sua matriz energética.

O principal compromisso do Brasil refere-se ao combate da destruição da floresta amazónica, cujo corte e queima é a principal fonte de gases poluentes emitidos pelo país.