Robert Mueller apresentou na terça-feira o memorando com as informações partilhadas por Michael Flynn. “Dada a assistência substancial do acusado (…) uma sentença que não imponha uma sentença de custódia – é apropriada e justificada”, indicou um documento judicial oficial.

A sentença de Flynn deverá ser conhecida no dia 18 de dezembro, mais de um ano após ter-se confessado culpado de mentir ao FBI sobre contactos com funcionários do governo russo, em nome de Donald Trump.

As falsas declarações de Flynn resultaram de um interrogatório de 24 de janeiro de 2017 com o FBI sobre os seus contactos com Sergey Kislyak, então embaixador da Rússia nos EUA, enquanto o governo do ex-Presidente dos EUA, Barack Obama ,cobrava sanções ao Kremlin em resposta a alegadas interferências eleitorais.

Em documentos judiciais arquivados junto com o seu acordo, Flynn disse que membros do círculo íntimo de Trump, incluindo o genro do Presidente e assessor da Casa Branca, Jared Kushner, estavam envolvidos no caso.

De acordo com memorandos escritos pelo ex-diretor do FBI James Comey, Trump tentou proteger Flynn pedindo a Comey que deixasse a investigação sobre as suas declarações falsas.

Trump negou ter pedido a Comey que abandonasse a investigação, mas o episódio está entre os que estão sob escrutínio de Mueller, enquanto tenta descobrir se Trump tentou obstruir a investigação ao caso da Rússia.

Flynn foi forçado a renunciar ao seu cargo, em 13 de fevereiro de 2017, depois de investigações jornalísticas revelarem que os elementos do executivo Obama tinham alertado a administração Trump sobre as declarações falsas de Flynn.

A Casa Branca admitiu que Flynn tinha enganado as autoridades, incluindo o vice-Presidente, Mike Pence, sobre o conteúdo de suas conversas.

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