A quinta vítima foi João Roberto Borges, de 74 anos, que estava internado num hospital em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, e morreu esta madrugada.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais informou que pelo menos um caso de contaminação causado pela cerveja já foi confirmado e elevou para 30 o número de casos suspeitos.

Desde o início do ano a polícia revelou que investiga a relação entre internamentos e mortes misteriosas em Minas Gerais com o consumo das cervejas produzidas pela Backer.

No início de janeiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Brasil informou que a água utilizada pela empresa Backer na produção de cervejas estava contaminada.

“Análises realizadas pelo MAPA constataram a contaminação da água utilizada pela Backer na fabricação de suas cervejas”, afirmou a pasta da Agricultura, acrescentando que a contaminação aconteceu nas dependências da empresa.

Foram encontradas substâncias tóxicas nas marcas Belorizontina, Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2, todas produzidas pela Backer, ainda de acordo com o órgão do Governo brasileiro.

Face à suspeita de que a “contaminação por dietilenoglicol e monoetilenoglicol é sistémica”, ou seja, está presente no processo de fabrico da Backer, o ministério determinou a recolha de todos os produtos da cervejeira e a suspensão da fabricação, “pois outras marcas podem estar também contaminadas”.

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