Em conversa com jornalistas à margem do julgamento, Orlando Figueira, acusado de corrupção, violação de segredo de justiça e falsificação de documento, disse que pretende voltar a trabalhar e que as duas hipóteses são voltar à advocacia, profissão que já exerceu na sociedade BAS, ou à magistratura do Ministério Público, de onde saiu em setembro 2012.

“Tenciono trabalhar quando tiver oportunidade de o fazer. Na área do direito. Não posso ir construir pontes ou arquitetura, porque seria um desastre”, disse.

Sobre o regresso à magistratura do Ministério Público, o arguido comentou: “Quem sabe um dia”.

Orlando Figueira está a ser julgado porque o Ministério Público acredita que recebeu milhares de euros por arquivar, no DCIAP em 2011, processos contra o ex-vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente.