A pesquisa realizada pelo instituto Ifop-Fiducial indica que se trata do nível mais baixo do mandato de Macron, sendo que apenas 31% dos franceses inquiridos se mostram satisfeitos com as ações do chefe de Estado.

O nível — que baixou dez pontos – é inferior ao do antecessor, o socialista François Hollande, verificado em igual período pelo mesmo instituto de sondagens.

Trata-se do valor mais baixo desde as eleições presidenciais de 2017, em que Macron derrotou a líder da extrema-direita Marine Le Pen, e está abaixo dos 32% que o anterior presidente, François Hollande, registava decorrido o mesmo tempo de mandato, em setembro de 2013.

Os analistas responsáveis pela sondagem indicam que a baixa de popularidade foi causada pelo escândalo que envolveu o agente de segurança do Palácio do Eliseu, Alexandre Benalla, tornado público em julho, e pela demissão do ministro da Ecologia, o mediático Nicolau Hulot, que abandonou o Governo na semana passada mostrando insatisfação pelos obstáculos contra os objetivos que defendia para a política de meio ambiente.

A falta de decisão sobre questões fiscais relacionadas com amortizações imobiliárias também é apontada como uma das causas que afetam a popularidade de Macron.

A questão tributária deve ser analisada hoje durante uma reunião que vai ser presidida por Macron que também deve anunciar o substituto de Hulot no quadro de uma possível remodelação governamental, numa tentativa de conferir um novo impulso ao Executivo.

A Ifop-Fidicual refere-se também à própria personalidade de Macron, que não é do agrado dos eleitores franceses.

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