“Apelamos a todas as partes para mostrarem prudência nas suas palavras e ações e a fazerem mais para atenuar as tensões”, declarou Geng Shuang, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, num comunicado.

Devem esforçar-se para “aumentar a sua confiança mútua em vez de recorrerem a velhas receitas que consistem em encadear demonstrações de força”, adiantou o governo chinês.

Em vez de tentar fazer descer a tensão, o presidente norte-americano, Donald Trump, subiu o tom em relação à Coreia do Norte, que ameaça abertamente o território norte-americano de Guam, no Pacífico.

Acusado pelo regime de Kim Jong-un de ter “perdido a razão”, Donald Trump afirmou na quinta-feira que as suas ameaças de “fogo e fúria” contra a Coreia do Norte “talvez não tenham sido suficientemente fortes”.

A China, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, aprovou no sábado uma sétima série de sanções económicas internacionais contra a Coreia do Norte, em resposta aos disparos do país de mísseis intercontinentais, que podem transportar armas atómicas.

Mas Pequim, principal aliado de Pyongyang, defende uma solução do dossier norte-coreano “através do diálogo”.

Já propôs várias vezes uma dupla “moratória”: a paragem simultânea dos ensaios nucleares e balísticos de Pyongyang e dos exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

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