Segundo a AFP, a decisão, publicada hoje, foi tomada depois de uma “reavaliação da amplitude e da gravidade da seca atual”, e confia a partir de agora a gestão da crise ao Governo.

As autoridades sul-africanas tinham apontado o dia 11 de abril como o ‘Dia Zero’, o primeiro dia em que faltaria água nas torneiras, tendo depois adiado a estimativa para dia 16 do mesmo mês.

O adiamento deve-se ao declínio no uso de água para fins agrícolas, porque muitas quintas nalgumas províncias, que incluem a própria cidade, escolheram usar as reservas que lhes foram alocadas em vez de usar água corrente.

As autoridades avisaram os habitantes para, ainda assim, continuarem a cumprir as indicações oficiais, que limitam o uso de água a 50 litros por pessoa.

A grave seca que assola a zona é um fenómeno invulgar, já que não só deriva da escassez de precipitação que caracterizou a passada estação de chuvas (abril-outubro), como de o nível de chuva ter sido particularmente baixo também nos dois anos anteriores.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), só num duche de cinco minutos, gastam-se cerca de 100 litros de água.

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