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Newsletter diária • 19 jun 2023

 
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Viver a norte ou a sul do país pode influenciar a sua saúde

 
 

Edição por Beatriz Cavaca

A saúde dos portugueses varia consoante os distritos onde vivem, o que pode dever-se às suas doenças, mas também ao acesso aos cuidados e aos recursos alocados, segundo o primeiro Atlas de Variação em Saúde no SNS português.

Este será um documento apresentado esta terça-feira na capital, mas já se sabe que vai destacar as variações nas práticas de cuidados de saúde e nos resultados para os doentes, com o objetivo de ajudar os profissionais de saúde, decisores políticos e cidadãos a tomar decisões mais informadas.

O estudo, que já foi realizado em vários países, apresenta 21 mapas, que incluem doenças associadas a um elevado esforço em número de procedimentos e consequente despesa para o SNS (doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, diabetes, cesarianas, fraturas da anca e doença mental grave) e retrata o número de internamentos, a sua duração e a mortalidade, entre janeiro de 2018 e 31 de outubro de 2019.

No caso de doenças como a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica), sabe-se através deste relatório que os cidadãos residentes em cidades do norte do país acabam por apresentar taxas de internamento muito superiores quando comparadas com as taxas de internamento de residentes no interior ou no sul do país. Isto acontece de forma diferente com doenças distintas, mas confirma-se que doenças com maior mortalidade e morbilidade têm causas multifatoriais, sejam de cariz mais genético, demográfico, ambiental ou até comportamental.

O Atlas de Variação em Saúde no SNS vai ser apresentado esta terça-feira, em Lisboa, e foi coordenado pelo Laboratório Colaborativo Value for Health CoLAB com a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa (ENSP-Nova).

*Com Lusa 

 
 
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