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Newsletter diária • 13 nov 2023

 
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O que vai acontecer aos detidos na investigação aos negócios do lítio?

 
 

Edição por Alexandra Antunes

Os cinco detidos na investigação aos negócios do lítio, hidrogénio e centro de dados de Sines conhecem esta tarde as medidas de coação.

No domingo, o Ministério Público (MP) pediu a medida de coação mais gravosa — prisão preventiva — para o ex-chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, e para o advogado Diogo Lacerda Machado, após a conclusão dos interrogatórios e das alegações, que decorreram no Campus de Justiça, em Lisboa.

Para o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, o MP pediu como medidas de coação a suspensão de mandato, a proibição de contactos e a proibição de entrar nas instalações da autarquia. Para o administrador da Start Campus, Afonso Salema, foi pedida proibição de contactos e uma caução de 200 mil euros e para o também administrador da empresa Rui Oliveira Neves uma caução de 100 mil euros e igualmente proibição de contactos.

Estes cinco arguidos encontram-se detidos no âmbito deste processo, tendo no domingo decorrido as alegações finais dos advogados e do Ministério Público, após a conclusão dos interrogatórios.

No total, há nove arguidos no processo, entre eles o ministro das Infraestruturas, João Galamba, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, o advogado e antigo porta-voz do PS João Tiago Silveira e a empresa Start Campus. Nestes casos, não houve detenções.

O primeiro-ministro surge associado a este processo, estando em curso uma investigação no Ministério Público junto do Supremo Tribunal de Justiça, o que levou António Costa a pedir a demissão na terça-feira e à convocação de eleições antecipadas para 10 de março de 2024 pelo presidente da República.

*Com Lusa

 
 
Patrícia Reis
 
 

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