O que há em comum entre Portugal e Coreia do Sul?
Edição por Alexandra Antunes
O primeiro-ministro português tem estado na Coreia do Sul, para visita de dois dias com o objetivo de procurar reforçar a cooperação política, científica e empresarial com um país que é a décima economia do mundo.
Depois de uma reunião entre António Costa e Han Duck-soo, o primeiro-ministro da Coreia do Sul, foi defendido que os dois países têm bastante em comum.
Numa breve intervenção, o líder do executivo português considerou que Portugal e a Coreia do Sul “têm uma tradição de boas relações” diplomáticas e políticas, e “partilham uma visão comum e valores comuns” no que respeita à ordem política internacional.
“Nesta base comum, temos de reforçar e desenvolver as nossas relações económicas. Na terça-feira e esta manhã tive a oportunidade de me encontrar com alguns dos mais importantes empresários sul-coreanos e de lhes apresentar as oportunidades de investir em Portugal”, disse.
De acordo com António Costa, o mundo “enfrenta grandes desafios”, estando em curso uma dupla transição ao nível do digital e da energia.
“A crise da covid-19 foi um momento para se abrir os olhos no sentido de compreender o quanto eram frágeis as nossas cadeias de abastecimento e sobre os riscos resultantes de uma escassez de matérias-primas e de falta de componentes críticos, como os microchips e semicondutores. Temos de caminhar juntos para reorganizar estas cadeias de abastecimento e aumentar a resiliência das nossas economias”, advertiu.
Na perspetiva do primeiro-ministro português, Portugal e a Coreia do Sul “estão numa boa posição para isso”.
“Tivemos sempre boas relações entre os dois países. Com a sua visita, acreditamos que as nossas relações serão reforçadas e irão mais longe no futuro, na economia, na cultura e no comércio. Após a pandemia da covid-19, está a aumentar o intercâmbio entre estudantes e os jovens são o nosso futuro”, observou por sua vez o primeiro-ministro sul-coreano.
Do ponto de vista das relações internacionais, Han Duck-soo deixou a seguinte mensagem: “Portugal e a Coreia partilham os valores universais simbolizados na democracia, no Estado de Direito, no mercado livre, e estão empenhados no cumprimento dos Direitos Humanos”.
O que arrepia, na história de o Dalai Lama pedir a um miúdo que lhe chupe a língua, é pensar em tudo aquilo que pode ter feito a outros tantos miúdos, ao longo do tempo, sempre revestido da santidade e com a cara de quem não parte um prato. Continuar a ler