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Newsletter diária • 05 abr 2023

 
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O que aconteceu na TAP? Os inquéritos continuam

 
 

Edição por Alexandra Antunes

Escolhida pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, para secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, ex-administradora da TAP, protagoniza a polémica que começou no Natal, altura em que foi noticiado que a então governante tinha recebido uma indemnização de cerca de 500.000 euros para sair antecipadamente da companhia aérea.

O caso levou à demissão do então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e do secretário de Estado Hugo Mendes, além da própria Alexandra Reis, que esteve menos de um mês no Governo.

Recentemente, a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) concluiu que o acordo para a saída antecipada de Alexandra Reis da TAP era nulo e que ia pedir a restituição dos valores. Alexandra Reis disse devolver tudo "por vontade própria", apesar de discordar do parecer.

Hoje, a ex-administradora vai ser ouvida pela comissão parlamentar de inquérito à tutela política da gestão da TAP. Com isto, é a quarta a passar pelo processo, depois da IGF, do administrador financeiro da empresa, Gonçalo Pires, e da presidente executiva, Christine Ourmières-Widener.

Christine Ourmières-Widener, que foi ouvida na terça-feira na comissão de inquérito, foi também questionada sobre a nomeação de Alexandra Reis para presidente do Conselho de Administração da NAV Portugal – Navegação Aérea, após saída da TAP. Sobre esse tema, disse que, quando soube, enviou uma mensagem ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação onde se manifestava surpreendida com a decisão.

A presidente executiva da TAP disse ainda que estava à espera de ser despedida, mas não por justa causa, após reunião com João Galamba na manhã da conferência de imprensa do anúncio da exoneração dos presidentes da companhia.