O plano do Governo para fixar médicos no interior
Edição por Rita Sousa Vieira
O Governo vai lançar em 2024 um programa de formação partilhada para atrair jovens médicos aos hospitais de territórios pouco povoados, um modelo que dará aos interessados benefícios salariais e de habitação.
O programa chama-se “Mais Médicos” e aplicar-se-á às sete unidades hospitalares localizadas em Bragança, Guarda, Covilhã, Castelo Branco, Portalegre, Santiago do Cacém e Beja.
O que está em causa? A ideia passa por permitir que os médicos “mais jovens” trabalhem um período de tempo num hospital destas zonas e outro num hospital do litoral.
Ao Estado caberá premiar esta escolha, majorando a remuneração dos médicos que adiram quando estes estiverem no hospital de uma zona de baixa densidade populacional.
Há valores em cima da mesa? O ministro da Saúde não adiantou valores sobre a majoração das remunerações.
Quanto à habitação, Manuel Pizarro adiantou que as autarquias e os hospitais serão envolvidos para que sejam criadas condições de alojamento que “minorem a despesa excessiva de quem tem de trabalhar em dois sítios diferentes”.
Quando avança? O programa arrancará no início de 2024 que é quando começa o próximo processo de formação de especialistas.
Que especialidades abrange? Em causa estão especialidades como Medicina Interna, Cirurgia Geral, Anestesia, Ortopedia, Ginecologia, Obstetrícia, Pediatria e Radiologia.
As especialidades de Psiquiatria e Psiquiatria da Infância e da Adolescência podem vir a ser incluídas no plano.
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