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Newsletter diária • 10 ago 2023

 
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O bem luta contra o mal na JMJ

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

A JMJ, nas palavras do Papa, foi uma verdadeira lição de paz e de amor condensada em discursos e intervenções ao longo de cinco dias. Já depois da Jornada, Francisco disse mesmo que, em Lisboa, se mostrou que é possível um mundo alternativo à guerra e pediu aos líderes mundiais que escutem a mensagem de fraternidade dos jovens.

E na audiência de quarta-feira continuou, "durante a JMJ voltei a Fátima, ao local da aparição, e juntamente com alguns jovens doentes rezei para que Deus curasse o mundo das doenças da alma: orgulho, mentira, inimizade, violência. O mundo está doente com estas doenças".

Mal sabia o Santo Padre que no sítio onde quase se podia sentir uma empatia e fraternidade palpáveis, tenha também sido um lugar de dor e perseguição para um grupo que apenas tentava ocupar o seu lugar na Igreja de "todos".

É que, soube-se hoje, um grupo de cinco peregrinos da JMJ e membros do Centro Arco-Íris, que promoveu a reflexão sobre os temas LGBT na JMJ, sofreu “insultos, empurrões”, apedrejamentos “e até o roubo das bandeiras que carregavam”, antes de ser escoltado “para uma zona mais segura ainda dentro do recinto da Vigília” de sábado à noite.

Se Francisco tem vontade que os líderes vejam as ações dos jovens na JMJ, urge que os jovens ouçam e sigam os ensinamentos de Francisco. Como disse, ao SAPO24, o peregrino alemão Arne, "a Igreja tem que ser aberta a todas as orientações sexuais, para todos os seres sexuais". Segundo Arne a Igreja deve sê-lo não porque é um sinal dos tempos, mas porque o cristianismo a isso obriga. "Porque toda a gente é amada por Deus, e Jesus ama toda a gente independentemente de quem ama e como ama"

 
 
 
 

 
 

Calar este tema é viver fechado numa redoma. É ignorar que as crianças têm direito a ser protegidas e que muitas vivem com uma falsa sensação de segurança. Leiam o livro de Ângelo Fernandes, partilhem-no.  Continuar a ler