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Newsletter diária • 18 jul 2023

 
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Nuestros hermanos vão virar à direita? Democrática ou não?

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

As eleições em Espanha acontecem no fim-de-semana e é impossível ver as preocupações dos espanhóis e não se sentir empatia. Seja-se de direita, esquerda, centro, indeciso ou eleitor volátil, a comparação com o panorama político português é obvia, e fácil.

No domingo, os espanhóis são convocados às urnas, e dirão se a cruz ficará no PSOE, PP, Vox ou Sumar, falando apenas nos primeiros lugares. E 37 mil eleitores, como acontece em democracia, decidirão assim o caminho dos próximos quatro anos do país. Por lei, as últimas sondagens foram partilhadas ontem, cinco dias antes das eleições, e, por elas, Alberto Núñez Feijóo (PP) pode estar descansado, e aqueles que querem que Espanha saia da faixa da esquerda, também. Apenas a sondagem do CIS dá vitória ao PSOE com 1,4% de vantagem.

Mas e o VOX? Essa é escolha de muitos espanhóis, mas também a preocupação de tantos outros de direita, centro e de esquerda. No debate da semana passada, Feijóo tentou uma espécie de acordo pré-eleitoral com Pedro Sánchez (PSOE), que garantiria a viabilidade de um Governo de direita - no caso de esta ser a mais votada - sem que fosse necessário ter o apoio do VOX. Sánchez, num debate que lhe correu particularmente mal, deixou Feijóo sem resposta e de mão estendida.

Está neste momento tudo em aberto, todas as soluções de Governo são possíveis, e até uma segunda volta pode acontecer. Certo é que os olhos da Península Ibérica estão postos em Espanha até domingo e, quem sabe, depois.

 
 
 
 

 
 

Os estudos sobre intenções de voto mostram que há uns 16 lugares em outras tantas províncias que estão em cenário definido como de moeda ao ar, tanto podem ir para as direitas como para as esquerdas. Continuar a ler

 
 
 
 
 
 

 
 

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