Se não conseguir ver esta newsletter clique aqui.

 
Image

Newsletter diária • 30 mai 2023

 
Facebook
 
Twitter
 
Instagram
 
 
 
 
 

Jovens portugueses viciados nas redes sociais

 
 

Edição por Raquel Almeida

O número de jovens portugueses viciado nas redes sociais é superior à média europeia. Um estudo sobre o impacto destas plataformas na saúde mental revelou que 86% dos jovens portugueses admite estar viciado, face aos 78% da média europeia. Além disso, 90% já as utiliza desde os 13 anos.

O estudo hoje divulgado, desenvolvido pela Dove em Portugal, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Brasil, Estados Unidos, Canadá, inquiriu 1.200 jovens e pais em Portugal, e concluiu que 80% dos jovens prefere comunicar pelas redes sociais do que pessoalmente.

Dois em cada cinco jovens reconhecem que as redes sociais têm impacto negativo na sua saúde mental, três em cada quatro viram conteúdos que mostravam “corpos perfeitos e irrealistas” e concordam que as redes sociais têm o poder de os fazer querer mudar a sua aparência, e cerca de metade (45%) observou conteúdos que incentivam comportamentos de restrição ou distúrbio alimentar.

Quanto aos pais, 45% sentem-se culpados por não protegerem suficientemente bem os filhos do que veem e ouvem diariamente online. 52% acredita que as plataformas têm mais poder para moldar a autoestima e confiança dos seus filhos do que eles enquanto pais e 40% confirma que os conteúdos têm impacto negativo na saúde mental. Além disso, mais de 85% concorda que as redes sociais precisam de mudar e que é necessário adotar leis para responsabilizar as plataformas pelos danos que estão a causar à saúde mental dos jovens.

O trabalho agora conhecido é apoiado no lançamento de uma petição internacional em colaboração com a Mental Health Europe, uma rede europeia que trabalha na prevenção de problemas de saúde mental, que pretende levar o tema da segurança ‘online’ dos jovens ao Parlamento Europeu e legislar as redes sociais.

*Pesquisa e texto pela jornalista estagiária Raquel Almeida. Edição pela jornalista Ana Maria Pimentel

*Com Lusa