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Newsletter diária • 13 out 2023

 
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De residentes a turistas, o fogo todos assusta

 
 

Edição por Alexandra Antunes

A Madeira está a arder. De acordo com o Serviço Regional de Proteção Civil do arquipélago, desde o dia 4 de outubro foram registados vários focos de incêndios nos concelhos da Ribeira Brava, Ponta do Sol, Câmara de Lobos e Calheta, todos localizados na zona oeste da ilha, e desde quinta-feira também no município do Porto Moniz.

As temperaturas elevadas — mais de 30ºC — não ajudam e a Madeira encontra-se sob aviso meteorológico laranja desde a semana passada, alerta que vai prolongar-se até às 23:00 de sábado.

Mas nem tudo tem mão da natureza: hoje, a Polícia Judiciária deteve um homem de 45 anos por suspeita de ter ateado um incêndio em área florestal no concelho da Calheta, que depois se propagou ao concelho de Porto Moniz. O detido vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

As chamas têm afetado a população e também os turistas que estão nas regiões afetadas, o que tem obrigado as autoridades a agir em diversas situações, entre elas:

  • 39 utentes tiveram de ser retirados na quinta-feira do lar de idosos do Porto Moniz devido aos incêndios. Entretanto foram realojados em duas instituições do município vizinho de São Vicente;
  • 13 turistas que ficaram retidos numa levada na quinta-feira, no concelho do Porto Moniz, tiveram de ser retirados do local pelos bombeiros;
  • Oito pessoas receberam assistência médica devido aos incêndios, em três concelhos, entre as quais um bebé por inalação de fumo;
  • Duas pessoas que “estavam a fazer treino para o BTT” ficaram rodeadas pelas chamas nas serras em Porto Moniz e foram retiradas pelos bombeiros;
  • Uma escola e o centro de saúde da freguesia da Fajã de Ovelha, no concelho da Calheta, tiveram de ser encerrados. O centro de saúde de Porto Moniz também encerrou.

De recordar que os bombeiros continuam no terreno e o Governo da Madeira declarou na quinta-feira a situação de contingência devido aos incêndios que lavram na região, ativando, assim, o Plano Regional de Emergência de Proteção Civil.

 
 
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