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Newsletter diária • 07 set 2023

 
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Bate leve, levemente. Covid és tu?

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

Tem batido "leve, levemente, como quem chama por nós", é certo que nunca desapareceu completamente, mas nos últimos tempos o Covid tem estado outra vez mais presente no centro da conversa, mesmo quando parecia que "há pouco, poucochinho" já ninguém se lembrava dele. E é impossível que não nos assustemos e comecem a soar os alarmes gritantes de quem viveu os anos Covid, e não tem vontade que se repita a realidade. Mas tudo indica que a aquela foi a nossa vida durante a pandemia não vai voltar a acontecer.

Ainda que o último relatório da Resposta sazonal em saúde – Vigilância e Monitorização da DGS registe um aumento de novos casos notificados a sete dias de infeção por SARS-CoV-2, com 31 casos por 100.000 habitantes na semana 33 (31/07/2023 a 20/08/2023), mais 35% em relação à semana anterior. Tudo poderá ser apenas consequência das grandes concentrações de pessoas e o aumento das viagens nas férias sazonais, bem como a diminuição dos níveis de proteção imunológica contra a infeção na população, contribuem para o aumento dos indicadores epidemiológicos

É certo que apenas podemos desejar que, tal como no poema de Augusto Gil, bata "com tão estranha leveza (...) que mal se sente". E, para já, tudo indica que sim, apenas algumas medidas têm sido tomadas avulso, ontem uso de máscara voltou a ser obrigatório no internamento nos hospitais Santa Maria e Pulido Valente, na sequência do aumento do número de casos de covid-19, para interromper possíveis cadeias de transmissão da doença, segundo um responsável hospitalar.

O que nos fez questionar imediatamente se as máscaras voltariam a ser obrigatórias este inverno, segundo a Direção Geral de Saúde (DGS) o uso de máscaras de proteção deve ser decidido por cada hospital, perante a evolução dos casos de covid-19 em cada unidade e para proteger os mais frágeis. Sem alarmismos, dizem.

Mas já hoje, também o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na sigla inglesa) alertou para o recente aumento da transmissão do vírus da covid-19 na União Europeia e do Espaço Económico Europeu (UE/EEE). E ainda a semana passada, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tinha já manifestado inquietação com as “tendências preocupantes” relativamente à covid-19, com a aproximação do inverno no hemisfério norte, apelando à vacinação e à vigilância sobre o vírus. Apesar de não existir atualmente uma variante dominante no mundo, a sub-variante da Ómicron EG.5 está em ascensão, precisou o diretor-geral da OMS.

O centro europeu recomenda que as autoridades de saúde nacionais, na altura em que começam as campanhas de vacinação, se centrem nos fatores que anteriormente impediram a adesão às vacinas da covid-19. E, por isso, importa lembrar que, em Portugal, a vacinação contra a gripe e a covid-19 arranca "com força" a 29 de setembro, anunciou no início da semana o diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Acorramos à vacinação para que "uma infinita tristeza e uma funda turbação" não volte a ficar em nós presa. Sem alarmismos, como pedem.

*Com Lusa

 
 
 
 

 
 

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