As máscaras são o regresso da estação, centros de saúde reforçados no ano novo
Edição por Ana Maria Pimentel
Por esta altura já temos dúvidas de qual seria, afinal, o pior mês do SNS. As horas de espera em dezembro, principalmente na região de Lisboa, têm-se avolumado. Só esta manhã os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 07h30 de hoje entre as 14 horas, no Beatriz Ângelo, em Loures, e quase duas horas no Garcia de Orta, em Almada.
Nos hospitais, e nas ruas, as infeções respiratórias estão a passar de boca em boca levando a Ordem dos Médicos a aconselhar hoje o uso de máscara em várias situações, incluindo nos transportes coletivos e nas unidades de saúde, como medida para minimizar o impacto das infeções respiratórias. Também no Centro Social Vale do Homem (CSVH), no concelho de Vila Verde, distrito de Braga, foi determinado o uso de máscaras nas suas instalações por profissionais, utentes e visitantes, anunciou hoje a Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
As infeções respiratórias e a gripe, acredita-se, podem estar na origem do pico de mortalidade desde o passado fim de semana, enquanto o dia de Natal deste ano foi aquele em que mais pessoas morreram nos últimos 10 anos, segundo dados oficiais. Na quinta-feira a mortalidade foi “muito acima do esperado”. Morreram 448 pessoas, um valor que não era alcançado para o mesmo dia desde o primeiro ano da pandemia em Portugal (2020), quando no dia 28 de dezembro se registaram 453 óbitos.
Os problemas da saúde têm sido postos a nu nos últimos tempos, e hoje houve mais um o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar alertou para o eventual atraso no socorro das populações servidas pelos dois dos quatro helicópteros ao serviço do INEM que vão deixar de operar à noite a partir de janeiro.
Pode haver melhores notícias para 2024, o Governo autorizou a abertura de dois procedimentos que vão permitir que 1500 médicos acedam ao grau de consultor e que 250 médicos progridam para a última categoria da carreira, que corresponde à posição de assistente graduado sénior.
*Com Lusa
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Chama-se Ossanda Liber, nasceu em Angola, é portuguesa, tem dupla nacionalidade e quer fundar um partido. Continuar a ler
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