O programa das festas foi hoje divulgado pela EGEAC — Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural da Câmara de Lisboa e inclui ainda 15 arraiais populares, exposições, corridas, concertos de música clássica e de jazz e cinema, além das Marchas Populares e outras iniciativas mais tradicionais.

As festas encerram no final de junho com dois espetáculos no Terreiro do Paço, o primeiro no dia 29, de Tony Carreira e convidados especiais, acompanhado por uma orquestra de 16 cordas.

No dia seguinte, Richie Campbell, reconhecido como o “primeiro fenómeno musical da Internet em Portugal”, leva ao Terreiro do Paço “um espetáculo criado ‘para e por Lisboa’, que reunirá em palco outros músicos convidados”, segundo a organização.

A fadista Mariza cantará os seus êxitos antigos e do novo disco numa noite de fado no Castelo de São Jorge, no dia 20, às 21:30, num espetáculo com entrada gratuita até à lotação do espaço.

No Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian decorrerá no dia 15 de junho, às 19:00, uma “Viagem Musical pela Europa” pela Orquestra Gulbenkian, sob direção do maestro Cesário Costa, com destaque para a música clássica dos séculos XIX e XX, com entrada gratuita (limitada a dois bilhetes por pessoa).

O jazz tem presença nas festas de Lisboa de 01 a 15 de junho, com sete concertos no Largo do Picadeiro, com artistas nacionais e internacionais.

“O Tejo Afinal” é a canção da Grande Marcha deste ano, “que fala das múltiplas cores do rio que espelham as gentes, os costumes e as tradições de Lisboa”.

As marchas dos bairros apresentam-se pela primeira vez ao público e perante o júri nas exibições no pavilhão da MEO Arena (nos dias 31 de maio, 01 e 02 de junho).

Na noite de Santo António, o desfile das Marchas Populares, na Avenida da Liberdade, tem início com convidados da Associação Geral Desportiva de Macau Lo Leong, que apresentarão a Dança do Dragão, para assinalar o 25.º Aniversário do Estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau.

Desfilam na Avenida as marchas dos Olivais, Alfama, Baixa, Santa Engrácia, Carnide, Castelo, Bela Flor-Campolide, Alcântara, Bica, Madragoa, São Vicente, Bairro da Boavista, Bairro Alto, Graça, Alto do Pina, Belém, Marvila, Penha de França, Mouraria e Lumiar, além das marchas infantis das escolas de Lisboa e de “A Voz do Operário”, a Marcha dos Mercados e a Marcha Santa Casa.

O programa inclui ainda 15 arraiais populares em oito freguesias da cidade: Alcântara, Carnide, Estrela, Misericórdia, Olivais, Penha de França, Santa Maria Maior e São Vicente.

Além das marchas e dos arraiais, destacam-se os Casamentos de Santo António, uma tradição iniciada em 1958, que este ano “abençoa” a união de 16 casais em cerimónias civis e religiosas, nos Paços do Concelho e na Sé de Lisboa, no dia 12 de junho, a partir das 11:30.

A exposição dos Tronos de Santo António vai colorir as ruas entre 08 e 30 de junho e durante todo o mês o comércio local terá as “Montras em Festa”, com decorações especiais dedicadas ao santo popular.

A Corrida de Santo António realiza-se em 02 de junho, a partir das 09:00, em Belém, e este ano, além da tradicional corrida de 10 quilómetros (km), tem também disponível uma caminhada com 04 km, com início e meta na Praça do Império.

Embarcações típicas do Tejo, com os seus proprietários e arrais, vindos de vários pontos do estuário estarão reunidas no Cais das Colunas, no dia 08 de junho, a partir das 10:00.

Do programa consta também o CineConchas, com nove sessões de cinema ao ar livre na Quinta das Conchas (programa em www.cineconchas.pt/2023/), e o Arraial Pride, no Terreiro do Paço, em 22 de junho, além de diversas exposições.

No Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, a partir de 23 de maio, estará uma exposição com as obras de arte adquiridas pela Câmara Municipal de Lisboa em 2023.

Na Galeria Quadrum está patente até 08 de setembro a “Festa Cá Em Casa”, uma mostra de arte contemporânea com obras de vários artistas plásticos, concebida por Maria do Mar Fazenda.

Já em 26 de maio, o Museu de Lisboa — Palácio Pimenta inaugura a exposição Lisboa em Revolução, 1383-1974, comissariada por Daniel Alves, inserida nas celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, que inclui obras das coleções do Museu e peças cedidas por dezenas de instituições.

Além da tradição, o programa das festas abre este ano à diversidade da cidade, incluindo iniciativas como o Festival Bollywood Holi e Mercado da Índia, na Comunidade Hindu de Portugal (no dia 02), a Festa da Cultura Coreana, no Museu de Lisboa — Palácio Pimenta (dia 08), o Thai Festival (entre os dias 21 e 23) e a Festa do Japão (dia 29), no Jardim Vasco da Gama, em Belém.